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Mostrando postagens de 2018

Mangue - Produção Textual

Nada como um trabalho escolar para te fazer produzir algo... Seguem os capítulos de uma mini obra que escrevi em abril de 2017. Na época eu até fiz algumas artes relacionadas ao texto, mas não sei mais onde estão. Boa leitura. I – CAINDO C aindo. Descendo às profundezas. Ele havia perdido a noção do tempo. Cinco, dez, trinta minutos... uma ou duas horas... ou talvez nenhum instante havia passado. Uma única escolha o levou àquela situação desesperadora. Mangue decidira fugir. Se enfrentasse o que considerava o maior desafio em toda a vida, não estaria caindo em um buraco sem fundo. Seus cabelos se agitavam com o mesmo vento que zumbia em seus ouvidos. A bicicleta se perdera quase no mesmo instante em que caíra. O suor de sua testa presente momentos atrás, secara. Não sentia nada. Apenas caía. De repente, uma sensação de calor invadiu o corpo de Mangue. Avistou à sua volta paredes cavernosas e, abaixo de si, viu um minúsculo ponto brilhante. O objeto ai

Recebi livros infantis do Itaú Social

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Recebi, pertinho do dia das crianças, um link para o projeto Leia para uma Criança, do banco Itaú, onde a empresa se dispõe a distribuir milhões de livros infantis pelo Brasil. Me inscrevi para receber e, antes de um mês, minha encomenda chegou. Quem não lembra daquele livro adorado na infância? Aquele que você sempre lia, mas que nunca perdia a graça... E foi com esse sentimento antigo que pedi a coletânea: para que outras crianças possam ter a experiência que um dia tive. Neste ano, o Itaú distribuiu Quero Colo! , de Stela Barbieri e Fernando Vilela e Pedro Vira Porco-Espinho , de Janaina Tokitaka. A importância da leitura é enorme, pois contribui com o aprendizado, vocabulário e, é claro, com a formação de caráter de quem a pratica. E incentivar esse hábito desde a infância certamente contribui para um futuro promissor para todos. Não é à toa que a campanha subtitula-se #issomudaomundo. Ah, e um pequeno guia sobre como ler estas duas obras literárias para os pequenos acomp

O Viajante

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Andando nas ruas,  sem ter destino certo; ele se sente bem. Conhecendo e vivendo, um nômade moderno. É o seu jeito de viver. Nunca ouve críticas, pois nunca fica tempo suficiente num lugar para recebê-las. Está bem vestido: sapatos limpos, camisa passada, calças sem manchas. Cortesia de seus últimos conhecidos. A mochila nunca está pesada. As coisas são efêmeras, prefere não acumular. Tudo passa. Pra quê pressa se o futuro é a morte? Ele gosta de andar. Viver sem rumo é a sua vida. Nem sempre foi assim. Sonhava em ter uma casa para chamar de sua, uma esposa, filhos. Emprego fixo, bom salário, vida tranquila. Estudou bastante, noites em claro, cansaço era seu nome do meio. Abdicou de muitas coisas. Sumiu do mapa. Dedicou-se cem porcento. Seu objetivo esta em foco. A esposa veio, os filhos não. Não houve tempo, ela partiu cedo demais. Estava de novo sozinho. Sentia-se assim. Sem lugar para ficar, nem para voltar. Decidiu por sair. Conhecer, viver; esse era o seu lem

O Vendedor de Judas, de Tércia Montenegro

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Título: O Vendedor de Judas Autor(a): Tércia Montenegro Publicação Original: 1998 | Editora: Casa de José de Alencar Edição da Imagem:   Editora: Edições Demócrito Roch Páginas: 84 Curiosidade e Leitura Foi devido à minha curiosidade que encontrei o livro que motivou este texto. Vendo tantos ali esquecidos, parei o que estava fazendo e remexi em velhas páginas, provavelmente nunca lidas antes. Me deparei então com a branca e fina obra de uma autora da qual nunca ouvira falar; até aquele momento. E mesmo cometendo o velho pecado de julgar um livro pela capa, separei-o e deixei à mesa. Inevitavelmente, sempre que me sentava àquela mesa, folheava a obra e observava as ilustrações que passavam rapidamente perante meu olhar. Quando alguma me chamava a atenção, voltava à página e olhava sem realmente entender aquelas imagens. E mais uma vez a curiosidade me incentivava a saber mais sobre aquele livro e suas também curiosas ilustrações. Vencendo meu pré-julgamen

Paramoti: 60 Anos de História

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Aos 60 anos, uma pessoa já pode se considerar idosa. Muitas histórias para contar, experiências adquiridas durante a vida, progressos e aperfeiçoamentos. Não é muito diferente quando é uma cidade que tem 60 anos. A linha temporal é a mesma. Veja bem: quando nasce, uma cidade ainda não tem muitos habitantes, é pacata e não há grandes acontecimentos. Aos poucos, conforme vai crescendo e desenvolvendo-se, surgem problemas, que logo serão resolvidos gerando uma certa experiência. Começam então as mudanças: algumas boas, outras ruins, mas que no fim vêm para agregar. Paramoti nasceu em 25 de janeiro de 1958, tão pequenina quanto um bebê. Cresceu, desenvolveu-se e transformou-se na cidade que hoje tanto amamos. Ainda em seus primeiros anos, ganhou novidades: um açude, que antes seria um pontilhão, não fosse a ideia de Honorato Feijó. Sua contribuição foi tamanha que o reservatório foi nomeado em homenagem a sua esposa e a si próprio: Porcina + Honorato = Porcinato. Desde en

Lombada "quebrada"

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Tente não "quebrar" a lombada de um livro muito extenso (como esse d' O Senhor dos Anéis , com umas 1200 páginas) e falhe miseravelmente. Acho que tenho mais dois ou três nesse estado, como A Fúria dos Reis e A Ordem da Fênix . É só ter um pouco mais de cuidado com o seu exemplar que nada de pior vai acontecer. Tente não abrir demais o livro durante a leitura, mas também não deixe de lê-lo por causa disso.

A Continuação da Saga das Leituras Inacabadas

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E não foi só o Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil que deixei pela metade. Eu havia pausado também O Senhor dos Anéis após o fim da primeira parte (A Sociedade do Anel) e agora sigo a leitura com As Duas Torres .

Ano Novo, Leituras Novas; Ou Não

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freepik (Adaptado) Todo ano nossas listas de leitura só crescem. Assim como nossa vontade de ler coisa nova, conhecer outros gêneros e evoluir enquanto leitor. Nessa época de renovação, também prometemos mudar certas atitudes, como a velha história de comprar algo tendo vários livros intocados na estante. Ou ficar vendo o sumário pra ver quantas páginas restam para o próximo capítulo ou o fim do livro (eu faço muito isso). Apesar de sentirmos essa necessidade de ler coisa nova, também é interessante reler alguma obra antiga da sua jornada até aqui. Algum livro que realmente marcou a sua vida e que não pegamos há um bom tempo. Nem precisa ser o livro , mas talvez aquele que tenha sido lido num bom ou mau momento, ou quando se era criança, ou um mais aleatório. Se pararmos para pensar, um livro não fica marcado apenas pela história contida nas palavras dele, mas também pelo momento que vivemos durante a leitura. Quando folheio Os Melhores Contos de Moacyr Scliar, por exemplo, c

Quando não dá pra finalizar a Meta de Leitura

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Se você não conseguiu ler, no ano passado, todos os livros que pretendia ou deixou algum pela metade, não há problema. Afinal, ninguém pode te julgar por isso. Mas evite de ficar falando sobre pra outras pessoas.  Li metade do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil e só vou terminar agora em janeiro.